fbpx

Guerra cultural

A Perseguição aos Cristãos na União Soviética: Como o Comunismo Tentou (e Falhou) Apagar a Fé em Apenas 10 Anos

24 de novembro de 2025
A Perseguição aos Cristãos na União Soviética: Como o Comunismo Tentou (e Falhou) Apagar a Fé em Apenas 10 Anos
Newsletter

Entre para a lista de emails e receba conteúdos com prioridade

A guerra que ninguém viu

Em 1917, os bolcheviques tomaram o poder na Rússia. E declararam guerra a Deus.

Não foi uma guerra com tanques nas ruas. Foi uma guerra silenciosa, sistemática e brutal contra todos que acreditavam. Em apenas dez anos, cerca de 40.000 igrejas foram fechadas, destruídas ou transformadas em armazéns. Séculos de tradição espiritual quase desapareceram da noite para o dia.

Esta é a história que quase ninguém conta.

Por que o comunismo odiava tanto a religião?

Para Marx, a religião era “o ópio do povo”. Para Lenin e Stalin, era ainda pior: era uma concorrente.

O Estado soviético queria ser o único deus. Qualquer pessoa que colocasse Deus acima do Partido era inimiga.

Por isso, logo em 1918 começaram os confiscos. Igrejas perderam terras, sinos, cálices dourados – tudo sob o pretexto de “ajudar os famintos”. Na prática, era saque puro. Bispos que resistiam eram presos. Padres eram humilhados em praça pública.

O Grande Terror: o auge da crueldade (1937-1938)

Com Stalin, a perseguição virou genocida começou de verdade.

  • Todos os dias eram executados dezenas de padres
  • Mosteiros viraram prisões ou campos de trabalho
  • Monges e freiras eram fuzilados ou enviados à Sibéria
  • Em 1939, das 60.000 igrejas ortodoxas de antes da revolução, sobravam menos de 100 abertas

Os católicos da Ucrânia, Bielorrússia e Lituânia sofreram igual. Até o culto a São Josafá Kuntsevych foi proibido.

“O sangue dos mártires é a semente da Igreja.” – Tertuliano (século II) – frase que nunca foi tão verdadeira como na URSS

Mas a fé não morreu

Apesar de tudo, os cristãos resistiram.

Pais batizavam filhos em casa à noite. Avós ensinavam orações sussurrando. Padres celebravam missas secretas em apartamentos. Ícones eram escondidos atrás de armários ou enterrados no quintal.

Quando a União Soviética caiu em 1991, as valas comuns foram abertas. E os ícones voltaram à luz. A fé que tentaram matar estava mais viva do que nunca.

Conheça: “5 argumentos para a existência de Deus”.

O que podemos aprender hoje

Esta história nos mostra duas coisas:

  1. Regimes totalitários sempre atacam a fé primeiro – porque ela dá às pessoas uma autoridade maior que o Estado
  2. Nenhuma ditadura consegue matar o que está no coração humano

Os sacerdotes, freiras, bispos e fiéis simples que morreram nos porões da Lubianka ou nos gelos da Sibéria não morreram em vão. Eles são prova de que Cristo vence sempre.

Que o testemunho deles nos fortaleça hoje, quando a intolerância volta a levantar a cabeça de formas novas.

Gostou deste artigo? Compartilhe com quem precisa lembrar que a fé verdadeira resiste a tudo. Deixe seu comentário: você já conhecia essa história? E se inscreva no blog para receber mais conteúdos sobre história da Igreja que não ensinam na escola.

———–

Conheça os meus cursos sobre a Filosofia de Jordan Peterson e as Raízes Filosóficas do Globalismo.

Quer dar os primeiros passos na vida intelectual? Entre para o OliverClub.

Gosta de filmes? Assine o Olavete Play por R$ 7 por mês.

Olá,

o que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *