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Brasil

A acusação de fascismo como assassinato de reputação

13 de janeiro de 2021
A acusação de fascismo como assassinato de reputação
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Um tweet meu apontando uma obviedade para quem viveu os debates políticos das últimas eleições no Brasil viralizou. Trata-se da questão da acusação de fascismo como estratégia retórica. E muita gente questionou sua veracidade (quer por desonestidade, sabendo que é verdadeiro mas mesmo assim negando, quer por não terem acompanhado o debate e acharem a possibilidade absurda — caso de jovens lacradores). Segue:

Já há bastante tempo eu e tantos outros ativistas de não-esquerda vêm alertando para as desonestidades linguísticas da esquerda militante e lacradora, que adotou o termo “fascista” como xingamento e atribui a simplesmente QUALQUER um que seja de não-esquerda. Justiça seja feita, a estratégia é tão desonesta, suja e baixa que o site do PSTU soltou um artigo avisando as pessoas ainda suscetíveis de abordagem razoável que NÃO HÁ ASCENSÃO DO FASCISMO NO BRASIL.

Embora outros devam ter feito isso antes, o primeiro a me alertar para todas as nuances dessa acusação foi o jornalista, advogado e ativista Ben Shapiro. A esquerda chama seus adversários de nazista ou fascista justa e exatamente porque sabe que eles NÃO SÃO. Apenas um não-fascista ou não-nazista (um fascista ou nazista verdadeiro verá apenas a constatação de sua natureza e não uma ofensa na afirmação) vai ficar preocupado ou incomodado com uma grave acusação como essa, sendo obrigado a suavizar suas posições, se calar ou simplesmente recuar totalmente da vida pública. Se trata de uma estratégia de assassinato de reputação.

Uma excelente prova de tudo isso é a tentativa ininterrupta da esquerda de tentar colar essas pechas em social-democratas moderados como os tucanos (os mesmos que agora em 2018 são cortejados para oferecer apoio e compor chapas — compor chapa e cortejar apoio de nazistas?).

Na aula de ciência política com a esquerda que tomamos diariamente aprendemos que só existem duas opções no Brasil: ser de esquerda ou ser nazista. Duvidam? Seguem evidências disso, atestando a veracidade do que disse no meu tweet.

Ciência política 101 com a esquerda mundial — todo mundo que eu discordo é Hitler:

Aécio Neves:

Geraldo Alckmin, o sujeito afamado pela mesma esquerda por ser um “picolé de chuchu” (morno, personalidade fraca, mole) se torna fascista em época de eleição quando faz sua moderada oposição ao PT:

Ali Kamel, diretor da Rede Globo, persona non grata para a esquerda por ter ousado escrever um livro dizendo que nós, brasileiros, não somos racistas, também é nazi-fascista:

Vale lembrar que um raciocínio irmão deste é praticado pela esquerda. Kamel é contra cotas. Kamel é rico e branco, então não pode se posicionar sobre o tema. Fernando Holiday é negro e de origem periférica, mas também não pode tratar do tema cotas, porque seria “capitão do mato”. Ou seja, discordar da esquerda, segundo ela própria, é simplesmente IMPOSSÍVEL. Isso é o próprio totalitarismo cognitivo.

José Serra, em estado de semi-vida e distante da luz há anos, também é arquétipo do fascismo tropical brasileiro:

As polícias militares, cujos contingentes são formados por cerca de 50% ou mais de negros, também é nazista:

Fernando Henrique Cardoso, patrocinador da página Quebrando o Tabu, contrário ao armamento civil, favorável à legalização da maconha, é fascista:

É evidente que o juiz Sérgio Moro não poderia ficar fora da coletânea. O homem que ousou atrapalhar o projeto de poder das esquerda, para o qual indignação com corrupção é mero formalismo burguês:

Eduardo Bornhausen, ex-líder do finado PFL, também foi acusado de fascista/nazista:

Eduardo Cunha e Eduardo Paes também não ficaram de fora:

O melhor fica pro final, a sanha por assassinar reputações da esquerda é tão grande que recaiu até mesmo sobre a figura de Marina Silva. Nem o mais entusiasta e fanático nazi-fascista, mais ousado em seus projetos, poderia imaginar que nesse paisinho tropical, no isolado estado do Acre, onde grassam as formas primevas de vida (que vivem em harmonia com espécies extintas), também há nazi-fascismo:

Essa é a esquerda que quer “diálogo”. Que se diz defensora da “democracia”. Quer assassinar a reputação de todos que discordam dela com a odiosa pecha de “fascista”. Agora ela recai sobre a figura de Jair Bolsonaro e seus eleitores, evidentemente. Quem vai acreditar na esquerda, que pulverizou o termo contra todos os seus inimigos, declarados e amigos (PSDB)?

O que fazer? Acionar a justiça por ofensa à honra é a melhor alternativa, se possível:Chamar alguém de fascista é ofensa à honraDa Redação Juízes julgaram que “houve flagrantes excessos” da atividade jornalística Reprodução/Carta Capital Usar o…www.gazetadopovo.com.br

Em nível estratégico e de guerra cultural, deve-se expor a natureza autoritária, totalitária e hipócrita da esquerda. Além de sua falta de critério, evidenciada nesse post. Não recomendo “devolver na mesma moeda”, até mesmo porque as esquerdas estão coadunadas com experimentos históricos muito mais assassinos que os fascismos (numa atmosfera de normalidade, ser acusado de “comunista” deveria ser muito pior que de fascista). Ademais, se todos “são” alguma coisa, ninguém é essa coisa. Fascismo é um fenômeno político histórico específico, com características particulares e não temos nada remotamente parecido com ele no Brasil, exceto para as mentalidades histéricas e deturpadas da esquerda lacradora mundial.

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