O globalismo venceu e agora só nos resta, mais uma vez, engrossar as fileiras de oposição e dos estudos, voltar a entender o que é a ideologia que se tornará ainda mais dominante.
Hoje Joe Biden – ou melhor, a chapa Harris/Biden – toma posse na presidência dos Estados Unidos pós-Trump. Para desagrado de globalistas e neoconservadores, a política externa de Trump era nacionalista e, portanto, contrária à velha ordem global liberal – hoje isso acaba.
Com Biden, voltaremos a uma política externa parecida com a de Clinton, Bush e Obama, ou seja: intervenções americanas mundo a fora em defesa do modelo de democracia liberal americano. Vale lembrar que, de fato, isso é a nova casca do imperialismo. Todo imperialismo, como afirma Yoram Hazony, foi “globalista”, no sentido de ter como meta seu estabelecimento em todas as partes do globo. Em outra linguagem: Biden, na contramão dos quatro anos de Trump, tornará a forçar mundo afora uma ordem unipolar, como contraponto a uma ordem multipolar.
Os felizardos são os banqueiros de Wall Street, os verdadeiros comandantes do governo Biden/Harris, as Big Techs que censuraram opositores e financiaram as campanhas democratas, a esquerda identitária, que retomará a todo vapor pautas como aborto, gênero e racialismo – o loteamento de cargos do governo Biden já mostra a força dessa ala em seu governo, aliás.
De 2016 para cá, como afirmou executivo do Google, os globalistas trabalharam para prevenir a “próxima ‘situação Trump'” (link aqui) e conseguiram, sua ideologia vai prevalecer.
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