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Filosofia

[POD] Gramsci e os cadernos da Guerra Cultural

18 de março de 2021
[POD] Gramsci e os cadernos da Guerra Cultural
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Chegamos ao terceiro episódio da série Os Revolucionários! O personagem de hoje é o pensador italiano Antonio Gramsci (1891-1937), autor de obras como Cadernos de Cárcere e O Príncipe Moderno.

Antonio Gramsci é um pensador central para todos que pretendem enteder a cultura marxista, movimento e mente revolucionários.

Gramsci é o responsável por uma mudança teórica essencial em relação a Marx: o campo de batalha da revolução não é a economia e o meio não são as armas, mas é a cultura e o meio são as ideias. Ainda que Gramsci tenha sido alçado a herói pela esquerda revolucionária europeia na década de 1960, o italiano é ainda mais importante para compreender a história política brasileira a partidas das décadas de 1980 e 1990.

Porém, além de ideias equivocadas, erradas, imorais e que partem de princípios fundadores falsos, a vida de Marx é recheada de episódios suspeitos, que seriam considerados complexos para qualquer ser humano, mas especialmente problemáticos para um sujeito que acreditava que a classe proletária lideraria uma revolução salvadora e que pode ser considerada reguladora de todo o restante da sociedade. Marx, como sabemos, não era proletário e tampouco teve muito contato com proletários, exceto, talvez, sua empregada, em quem gerou um filho bastardo.

Diz Scruton, em síntese das ideias de Gramsci:

“Sob o capitalismo, a classe burguesa sustenta o poder não somente porque controla os meios de produção, mas também por que ela estabelece uma “hegemonia ” sobre toda a sociedade civil e o Estado, reservando para si mesma os órgãos do governo e as posições-chaves de influência em todas as instituições da sociedade civil. Religião, educação, comunicação, quer dizer, toda atividade que traz embutida a ordem social existente recai sob o regime do controle burguês.”

Ainda, Scruton nos lembra que, para Gramsci, a sociedade é composta de uma série de “pequenas instituições, associações, padrões de comunicação e reação” etc. e que estabelecer uma hegemonia e tomar e controlar cada uma delas, que todas sejam como células de ação do Partido Comunista, tal como fez o fascismo. Qualquer semelhança com um certo país latino-americano não é mera coincidência.

Ouça todos os detalhes no episódio número 3 da série.

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